Somos o Observatório Ibira30 e nascemos para participar da transformação do Jardim Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
Somos um THINK TANK de periferia, interessado em dados sobre Cultura e Economia Criativa, Educação, Assistência Social, Justiça, Saúde e Meio Ambiente.
Trabalhamos com pesquisa, formação, produção e sistematização de conhecimento e indicadores para influenciar e incidir sobre políticas públicas e ações conectadas ao investimento social privado estratégico com potencial para promover desenvolvimento local e redução de desigualdades.
Conectamos pessoas criativas e sonhadoras. Somos a ponte entre moradores do Jardim Ibirapuera, a Universidade e outras instâncias de conhecimento científico. Nossa abordagem colaborativa estimula o surgimento de ideias e soluções inovadoras
Pensamos pesquisa a partir de um recorte orientado por uma cartografia afetiva do Jardim Ibirapuera.
O que fazemos
Pesquisa
Dados primários e secundários
Coleta, análise, sistematização e publicação de indicadores de interesse público produzidos pelo poder público ou organizações sociais nas temáticas de interesse do bairro.
Percepções por grupo de interesse
Entender como determinados grupos de interesse do bairro (sejam estes grupos definidos pela profissão, gênero, raça e etc) avaliam determinada temática que compõe elemento importante da vida no bairro.
Hábitos dos moradores
Esta seção visa produzir pequenas coletas e análises de dados com recortes locais para entender como os interesses por temas específicos se articulam com a memória e dia a dia no bairro e também com a vida na cidade.
Percepção de Impacto
Foco nas mudanças e transformações da realidade que ocorrem durante ou após a realização de nossas ações, podendo ser um desenvolvimento, um crescimento ou a melhoria de uma situação específica.
Analisamos a eficiência, relevância, sustentabilidade e, claro, o impacto de um ação específica.
Formação
Formação de Agentes de Pesquisa no território e fora dele como forma de dar escala ao processo e também como forma de produção de reflexões críticas sobre a própria realidade.
Formação para engajamento nas pesquisas e avaliações de impacto promovidas pelo próprio Observatório e por outras Instituições
Como fazemos
Como Observatório de periferia, nossas pesquisas não se limitam à produção de conhecimento e publicação. Não nos damos esse direito. Nossa gente precisa de conhecimento e ações que provoquem mudanças que impactam na qualidade de vida comunitária. E nossa escolha por sermos um think thank de quebrada reside nesta particularidade. Recomendamos ações, caminhos e nos posicionamos enquanto ponte, mas, acima de tudo, contribuímos para a realização destas ações, experimentando modelos de propostas que possam vir a se tornar políticas públicas.
Neste sentido, nos conectamos de maneira profunda à abordagem de Pesquisa Ação enquanto prática colaborativa e participativa, valorizando as experiências e conhecimentos de nossos moradores. Isso não apenas fortalece a relevância e a aplicabilidade dos resultados das nossas pesquisas, mas também empodera moradores, transformando-os em coautores do conhecimento produzido. Este aspecto é particularmente valioso nos campos que privilegiamos enquanto Observatório, como educação, saúde e desenvolvimento comunitário, onde o engajamento e a adaptação contínua à nossa realidade são cruciais.
Mergulho nos desafios do Jardim Ibirapuera através de imersões intensivas para entender as aspirações, necessidades e desafios de moradores. Isso nos permite identificar oportunidades não convencionais e definir problemas complexos para pesquisa.
Adotamos uma abordagem de co-criação, envolvendo moradores do Jardim Ibirapuera, especialistas e parceiros. Realizamos workshops colaborativos e sessões de brainstorming para gerar ideias inovadoras que abordam problemas de maneira integrada.
Traduzimos ideias, sonhos e desafios em “protótipos de pesquisa” tangíveis (problema + hipótese + planejamento). Estes protótipos levam em consideração não apenas a problemática e hipóteses de pesquisa mas também conexões com vácuos de políticas públicas do território. Esses protótipos não apenas validam conceitos, mas também fornecem insights valiosos para refinamentos futuros da pesquisa.
Construímos uma rede de parcerias estratégicas que abrange ONGs, empresas, governos locais e universidades. Essas parcerias fortalecem nossa capacidade de acesso a recursos, conhecimento especializado e canais de implementação.
Conselho de Curadoria
Extensão Universitária
Identificamos estratégias que podem acelerar nosso processo de construção do conhecimento. Seja por parcerias, por métodos ou por uso da tecnologia, o objetivo é sempre qualificar o processo de transformação do bairro pela perspectiva de moradores BI e IA
Contamos histórias impactantes que destacam o valor de nossa comunidade. Usamos uma abordagem visual que conecta dados e uma narrativa para influenciar pessoas e organizações
Estruturamos estratégias focadas na nossa vocação de catalisadores que ampliam vozes e criam acessos para diálogo para além das fronteiras de nossa comunidade, chegando a ambientes de tomada de decisão e poder.
Cultivamos uma mentalidade de aprendizado constante. Através de análises de tendências, pesquisa e interação contínua com a comunidade, garantimos que nossas abordagens estejam sempre evoluindo para enfrentar os desafios emergentes.
Nossa Equipe
Lelo: Marcelo Zarzuela Coelho, pai do Caetano, 44 anos, Mestre em História Social pela PUC-SP, é Pesquisador e Co Fundador da Vivenda e Instituto Vivenda e ex CEO da Vivenda. Especialista em Inovação Social, Modelagem e Gestão de Negócios, atualmente realiza pesquisas de impacto social e estratégias de captação de recursos para o 3º setor no Bloco do Beco.
Allan: Allan Anjos D. Santos, 22 anos, Administrador Público pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP). Pesquisador nas áreas de cultura popular, economia solidária e educação. Presidente da Associação Escrevendo na Quarentena e Analista de Monitoramento e Dados na Associação Parceiros da Educação. Atuou como estagiário na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEDUC/SP).
Jana: Janaina Aparecida Dias, 37 anos, formada em serviço social pela Universidade Cruzeiro do sul (UNICSUL), cursando Direito no Centro Universitário Adventista (UNASP). Integrante da executiva do Fórum da Assistência Social de M´boi Mirim. Atualmente atua como assistente social no Núcleo de Avaliação e Monitoramento da Fundação Julita.
Letícia Attolini do Prado, 21 anos, Psicóloga em formação pela Pontíficia Universidade Católica (PUC-SP); Integrante do grupo de pesquisa NuBalaio – Núcleo de Estudos em Psicologia, Violência, Processos Psicossociais e Interseccionalidade; Iniciação científica com bolsa CEPE (Fundasp) em 2023/2024.
Gabriela Martins Pinto, 23 anos, Psicóloga em formação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); Iniciação Científica com financiamento FAPESP em 2023/2024; àrea de pesquisa no campo da Psicologia Social, em especial movimentos sociais e estudos de gênero.
Wes: Wesley Barboza dos Anjos, 31 anos, Assistente Social graduado pela PUC-SP, Ativista social e pesquisador no campo das questões indígenas no programa Pindorama na PUC SP, é coordenador de projetos sociais e membro do núcleo de monitoramento, avaliação e projetos da Fundação Julita.
Agatha Garmes, 25 anos, é graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP). É pesquisadora nas áreas de racismo territorial e cultura periférica, e atua como Diretora Institucional do Coletivo Negro 20 de Novembro FGV. Além disso, é professora no Cursinho Popular CFGV. Atualmente, trabalha como estagiária em comunicação na Din4mo e já participou de pesquisas sobre equidade racial no judiciário e sobre organizações comunitárias no delta do Amazonas.
Kauê: Kaue Coutinho da Silva, 22 anos, bacharel em nutrição e dietética pela FMU, graduando em Banco de Dados pela Faculdade Impacta. Atualmente atua como Analista de Projetos na Fundação Julita no núcleo de Desenvolvimento Institucional e de Monitoramento, Avaliação e Projetos.
Puga Menezes, 46 anos, quando trato de quem sou, não posso deixar de falar primeiro que sou um artista negro entre becos e vielas, morador da Favela Fim de Semana, zona sul de São Paulo. Além disso, eu, o Puga Menezes, me reconheço para o mundo como artista visual artivista, designer, publicitário e ilustrador.